The Seventh Seal

Um filme sobre a procura incessante de respostas ao significado da vida. Ingmar Bergman questiona de forma brilhante a existência de Deus. Um cavaleiro e o seu misógino escudeiro regressam das Cruzadas e encontram o seu país assolado pela Peste. O cavaleiro depara-se um dia com a própria Morte, que o desafia para um jogo de xadrez do qual depende a sua vida. Além da Morte, Antonius Block cruza-se com um humilde casal de actores e o seu bebé, que desfrutam dos simples prazeres da vida. Esta família representa o lado mais humano da história e não me parece coincidência que, num filme que tem a Religião como um dos seus temas centrais, os nomes do casal me façam lembrar os nomes Maria e José. Nunca antes vi a ideia de Morte ser abordada tão directa e estoicamente. O Sétimo Selo é assim uma história severa mas não desprovida de esperança sobre o destino que todos os seres humanos partilham e do qual não podem escapar. Impressionante a beleza da cinematografia de Gunnar Fischer, recheada de simbologia, como já seria de esperar de um filme realizado por Ingmar Bergman. Um dos maiores feitos da sétima arte.

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